O VELHACO
8 janeiro, 2018
Velhaco,
Tua lábia não me engana
Sua pose de bacana não me impressiona
Nem o teu discurso mole, varicoso
Insosso, sem gosto ou sem gozo
Quase morrendo, arfando …
Velhaco,
Ter que te aturar é um saco
É um fardo do caralho esse barraco, mana
Suportar esse vil e sua infâmia
Esse pato disfarçado, à paisana
Sendo usado pra foder com o Brasil
Eu não tenho medo de você
De sua feiura, de sua usura
Nem da sua sanha para nos vender
Nunca vou ter medo de você
Não vou me entregar
Nem jamais temer
A história te abrirá uma cova …
Os cavalos correram de novo sob o gramado
As pessoas, pisoteadas e agredidas com cassetetes
Irão, decerto, reagir juntas a essa violência
Teu destino irá cruzar com as pontas das pedras pontiagudas
Por mim, nós iríamos até o fim, até o fim,
E não desistiríamos de lutar por nada
Nada, nada, nada, nada
O velhaco possui mãos tortas
De dedos com ossos desconjuntados
O velhaco tem a bexiga frouxa,
Passeia escorchado na esplanada,
Jogando ao chão uma moeda suja
Pros cães a que consegue comprar
Uma cadela, na sua ânsia de me morder,
Me arreganha seus dentes afiados,
Rangendo, furiosa, seu ódio.